Quando você era criança certamente já esperou com fissura pelo dia 24 de dezembro, o melhor dia do ano. Eu mesmo era assim. Já imaginava todo o esquema: comidas, refrigerantes, as pessoas diferentes do seu dia a dia (embora iguais todos os anos) e o principal de tudo, lógico: os presentes.
Eu era exemplo claro disso. Chegava dezembro eu ia contando os dias pra chegar o 24, como se fosse um presidiário riscando os dias. Até coisas inúteis eu associei ao Natal, como lembrar que o dia do vizinho (23) é pertinho da data. Ou seja, disparado olhando por essa ótica o dia 24/12 era o dia mais aguardado do ano. E, pra mim, pelo menos pelos festejos de Natal e ano novo ainda é.
Hoje em dia, mesmo com brutais diferenças da infância, ainda gosto da data. Novas brincadeiras, novas pessoas, novos amigos. O dia 25, que é o Natal em si é um dia meio esquisito. A não ser que você almoce com familiares e seja algo especial, mas geralmente é bem deprê.
E hoje, que é dia 26, domingo e depois do Natal? Mais deprê ainda. Ah, domingo deprê é um outro papo.
O Reveillón vem aí. Preparem-se.
Abraço.
Um comentário:
Acho que esta época do ano perdeu aquela graça pra mim faz 8 anos... sempre fui o "do contra" da família... e tinha aquele que era o "anti-eu": meu irmão. E é impossível pra mim lembrar desta época do ano sem lembrar dele, ainda mais pq ele faria aniversário no dia 31.
Mas respeito quem gosta, quem ainda fica ansioso, quem gosta de cair de boca no peru... este ano cedi ao apelo da minha esposa, mas ano que vem tá decidido: de volta às pizzas e às cervejas...
Abcs, Tardin! E feliz 2011
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